Durante o lançamento do livro do professor Flávio Braga (veja post abaixo), o pré-candidato a prefeito de São Luís Roberto Rocha fez ao blog uma avaliação pessimista da situação política do prefeito João Castelo (PSDB), de quem era aliado até se mudar para o PSB em julho.
Roberto Rocha avalia 'equívocos' de Castelo
Ele lembrou que Castelo, por incompetência em sua estratégia de alianças, aposta agora todas as suas fichas numa duvidosa união com o PDT, após perder o PP e o próprio PSB comando por ele na capital em uma semana.
O agora socialista lembrou que parte do PDT, inclusive o presidente do diretório estadual, Igor Lago, tem se posicionado contra a aliança com o PSDB. Mais: toda a decisão de alianças nas capitais depende da direção nacional.
Em nível nacional, o PDT é aliado ao PT que deve questionar um provável apoio pedetista ao tucano em São Luís. Castelo é hoje o único prefeito do PSDB em capital.
- O Castelo vai acabar só – acredita Roberto Rocha.
De acordo com o pré-candidato, essa “solidão” do prefeito acontece porque seus articuladores estão fazendo “política com fígado”.
Roberto Rocha criticou também a decisão do seu substituto na presidência do PSDB do Maranhão, Carlos Brandão, em abrir vaga para o pedetista Weverton Rocha na Câmara, levando o deputado Hélio Santos a trocar o ninho tucano pelo recém criado PSD.
Segundo ele, o PSDB acabou “perdendo quatro deputados”.
- Além de perder um tucano, o governo Dilma (PT) ganhou um deputado aliado (Weverton do PDT), ou seja, foi uma perda dupla. Quando Hélio Santos deixou o PSDB, o partido perdeu um e o governo ganhou outro, mais uma dupla perda porque o PSD vai apoiar Dilma – avaliou.
Como se vê, a articulação do prefeito visando as eleições do próximo ano está totalmente equivocada.